Estados Unidos

Colson Whitehead (Nova Iorque, 1969) é escritor norte-americano, amplamente reconhecido pela sua abordagem crítica à história racial dos Estados Unidos. Autor de romances como The Underground Railroad e Os Rapazes de Nickel (2019) — vencedor do Prémio Pulitzer de Ficção —, Whitehead explora temas como violência racial, memória e resistência através de narrativas que cruzam realismo histórico e ficção literária. É considerado uma das vozes mais importantes da literatura afro-americana contemporânea.

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Portugal

Cristina Roldão é socióloga e investigadora no Instituto Politécnico de Setúbal e no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-Iscte). O seu trabalho centra-se nas desigualdades raciais, educação e experiência afrodescendente em Portugal, sendo uma das vozes mais influentes no debate público sobre racismo estrutural e políticas de representação.

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São Tomé e Príncipe

Conceição Lima nasceu em Santana, na ilha de São Tomé, em 1961. Estudou jornalismo em Portugal. Em São Tomé e Príncipe trabalhou e exerceu cargos de direcção na rádio, televisão e na imprensa escrita. É licenciada em Estudos Afro- Portugueses e Brasileiros pelo King’s College de Londres e mestre em Estudos Africanos, com especialização em Governos e Políticas em África, pela School of Oriental and African Studies (SOAS), de Londres. Foi durante vários anos jornalista e produtora dos Serviços de Língua Portuguesa da BBC. Presentemente é jornalista da TVS, Televisão São-Tomense. Tem poemas dispersos em jornais, revistas e antologias de vários países. Publicou nesta editora O Útero da Casa, A Dolorosa Raiz do Micondó e O Mundo Visto do Meio.

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Portugal

Cristina Carlos é uma autora e artista ligada à diáspora africana em Portugal, com trabalho voltado para a literatura e a performance. Participante da antologia Djidiu: A Herança do Ouvido (2018), a sua escrita aborda temas de pertença, ancestralidade e resistência negra. Envolve-se em iniciativas culturais que promovem o diálogo intercultural e a valorização das identidades afrodescendentes no contexto português, colaborando com plataformas como Buala e outras redes de criação artística e comunitária.

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Portugal

Cantora e poeta portuguesa de origem cabo-verdiana. Ligada à música gospel, começou a escrever e a declamar poesia a partir das experiências no Djidiu, explorando temas como negritude, pertença e identidade.

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Portugal

Carlos Graça (1931–2013) foi médico, político e escritor são-tomense, uma figura central na história contemporânea de São Tomé e Príncipe. Co-fundador do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), desempenhou um papel importante na luta pela independência e na formação do Estado são-tomense. Como escritor, produziu ensaios, discursos e textos de memória que refletem sobre identidade nacional, política e o legado colonial. A sua obra combina pensamento político com um forte compromisso humanista e cultural.

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Angola

Nascida em Angola em 1980, Carla Fernandes é tradutora, jornalista, escritora e ativista cultural. É fundadora da Afrolis – Associação Cultural e criadora do audioblogue Rádio Afrolis, um espaço pioneiro de expressão das comunidades negras e afrodescendentes em Lisboa. O seu trabalho procura dar visibilidade às narrativas afro-lisboetas, questionando o racismo estrutural e promovendo a diversidade cultural. Colabora com plataformas como Buala e participa em projetos artísticos e literários que abordam identidade, língua e memória.

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Nigéria

Chimamanda Ngozi Adichie, nascida em 15 de setembro de 1977 em Enugu, Nigéria, é uma escritora e intelectual nigeriana de destaque mundial. Cresceu na cidade de Nsukka, onde o seu pai lecionava na Universidade da Nigéria, e essa vivência influenciou profundamente a sua obra. Formou-se em Comunicação e Ciências Políticas na Universidade Drexel, nos Estados Unidos da América, e mais tarde estudou Escrita Criativa na Universidade Johns Hopkins. Adichie é conhecida por explorar temas como identidade, feminismo, imigração e pós-colonialismo, abordando tanto a experiência africana quanto a diáspora. Entre os seus livros mais célebres estão Hibisco Roxo (2003), Meio Sol Amarelo (2006) — vencedor do Orange Prize — e Americanah (2013). Também se destacou com os ensaios Todos Devemos Ser Feministas (2014) e Querida Ijeawele - Como Educar para o Feminismo (2017), que influenciaram o debate global sobre igualdade de género. O trabalho de Adichie combina narrativa envolvente e crítica social, consolidando-a como uma das vozes literárias mais importantes da contemporaneidade.

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Estados Unidos

Carter Godwin Woodson (1875–1950) foi um historiador, escritor e educador norte-americano, conhecido como o “Pai da História Negra”. Filho de ex-escravizados na Virgínia, trabalhou desde jovem antes de conseguir estudar e se tornar o segundo afro-americano a obter um doutorado em Harvard. Fundou, em 1915, a Associação para o Estudo da Vida e História dos Negros e criou, em 1926, a Semana da História Negra, que mais tarde evoluiu para o Mês da História Negra. Sua obra destacou a importância de reconhecer e valorizar as contribuições dos afro-americanos à história dos Estados Unidos.

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Brasil

Carolina Maria de Jesus (1914 – 1977) foi escritora e poeta brasileira, uma das vozes mais marcantes da literatura marginal e da denúncia social no Brasil. Nascida em Sacramento (MG) e moradora da favela do Canindé, em São Paulo, tornou-se conhecida com o livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada (1960), em que relata com força e sensibilidade o quotidiano da pobreza, da fome e da exclusão. A sua obra, baseada em diários pessoais, revelou a perspectiva de uma mulher negra e periférica e é hoje considerada fundamental na literatura brasileira e nos estudos sobre desigualdade e racismo.

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Cabo Verde

Nasceu na ilha de São Nicolau (Cabo Verde). É professora associada no Departamento de Ciências da Educação e Psicologia da Università degli Studi di Firenze (Itália), onde fez a sua formação em Educação e doutoramento em Filosofia da Formação e dos Processos Educativos. Trabalha sobretudo em temas de educação intercultural, migração cabo-verdiana em Itália e integração sociopedagógica. Um dos seus livros em italiano: Capoverdiane d’Italia: Storie di vita e d’inclusione al femminile.

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