Guadalupe

Lilian Thuram (Guadalupe, 1972) é um ex-futebolista, escritor e ativista francês, reconhecido pelo seu trabalho na defesa da igualdade racial e da educação antirracista. Fundador da Fondation Lilian Thuram – Éducation contre le racisme, tem publicado obras como Mes étoiles noires: de Lucy à Barack Obama e La pensée blanche, onde reflete sobre as raízes históricas e culturais do racismo e sobre a necessidade de uma nova consciência coletiva.

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Reino Unido

Louise Spilsbury é uma escritora britânica de literatura infantojuvenil e educativa, autora de mais de 200 livros. As suas obras tratam temas como ciência, meio ambiente, história, direitos humanos e emoções, sempre com uma linguagem acessível e educativa. Entre os seus títulos mais conhecidos estão What Is Race? Who Are Racists? Why Does Skin Colour Matter? And Other Big Questions About Race (com Richard Spilsbury), Respecting Others, Understanding Humanism, Why Do We Need Trees?, The Earth’s Resources e My Body, Your Body. Muitos dos seus livros são usados em escolas, destacando-se pela clareza, rigor informativo e pela forma como promovem empatia e pensamento crítico entre crianças e jovens.

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Portugal

Luandino Vieira, nome literário de José Luandino Vieira (n. 1935, em Lagoa de Furadouro, Portugal), é um escritor angolano de grande relevância para a literatura africana de língua portuguesa. Emigrado para Angola ainda criança, cresceu em Luanda, experiência que marcou profundamente a sua escrita e identidade cultural. Figura destacada na luta contra o colonialismo português, foi membro do MPLA e preso político entre 1961 e 1972, período durante o qual escreveu algumas de suas obras mais emblemáticas. A sua ficção combina oralidade, crioulização linguística e forte ligação ao quotidiano urbano luandense, especialmente o dos musseques (bairros populares). Entre seus livros mais conhecidos estão Luuanda (1963), A Vida Verdadeira de Domingos Xavier (1961) e Nós, os do Makulusu (1975). Em 2006, venceu o Prémio Camões, mas recusou-o, gesto que reforçou sua postura discreta e crítica em relação à vida pública. Luandino é considerado uma das vozes mais importantes da literatura angolana e africana contemporânea

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Brasil

Poeta e investigadora brasileira, do Recôncavo baiano. Vive em Portugal, onde faz doutoramento em Museologia. A sua escrita explora corpo, liberdade e experiência negra feminina, unindo poesia e ativismo.

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Estados Unidos

Lewis R. Gordon (nascido a 12 de maio de 1962) é um filósofo norte‑americano de destaque no campo da filosofia Africana, da fenomenologia, do existencialismo negro, dos estudos pós‑coloniais e das teorias da raça e do racismo. Formou‑se em 1984 com um B.A. em filosofia e ciência política pela Lehman College (CUNY), com distinção, e prosseguiu na Yale University onde obteve o M.A., M.Phil. (1991) e o Ph.D. em filosofia com distinção em 1993. Na sua carreira académica, Gordon lecionou em instituições como a Brown University, a Temple University e a University of Connecticut, onde ocupa o cargo de Board of Trustees Distinguished Professor de Filosofia e Assuntos Globais, e dirige o Departamento de Filosofia.

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Angola

Luaty Beirão (1981) nasceu em Luanda e tem nacionalidade angolana e portuguesa. Licenciado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade de Plymouth, Reino Unido, e em Economia e Gestão pela Universidade de Montpellier, França, destacou-se pelo seu trabalho enquanto músico. No universo do rap e do hip hop, onde é conhecido por nomes artísticos como Brigadeiro Mata Frakuzx ou Ikonoklasta, já colaborou em projectos como Batida ou Ngonguenha, tendo participado ainda no documentário É Dreda Ser Angolano. O facto de ser filho de João Beirão, primeiro director da Fundação Eduardo dos Santos, não o impediu de se tornar um dos nomes mais conhecidos do actual activismo político angolano e de ter estado no início do que é conhecido como Movimento Revu – movimento cívico de luta pela democracia e liberdade que tem promovido manifestações, encontros e debates, os quais deram origem à sua detenção, a 20 de Junho de 2015. Vive em Luanda, é casado e tem uma filha.

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França

Lydie Diakhaté é produtora, curadora e consultora cultural franco-senegalesa, especializada em cinema africano e diáspora africana. Trabalha entre Paris, Dakar e Nova Iorque, promovendo o diálogo entre África e o mundo através do cinema, da arte e da música. É cofundadora e codiretora do Real Life Documentary Festival e colaborou frequentemente com o cineasta e académico Manthia Diawara, com quem produziu filmes como Negritude: A Dialogue Between Wole Soyinka and Léopold Senghor e Maison Tropicale. O seu trabalho destaca-se pelo compromisso com a diversidade cultural, o património africano e as expressões artísticas contemporâneas do continente e da diáspora.

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